quarta-feira, 24 de junho de 2015

MPE se reúne com escolinhas de futebol

MARABÁ PA, 24 DE JUNHO DE 2015.

Na manhã da última segunda-feira (22), o Ministério Público Estadual (MPE), através da promotora da Infância e da Juventude, Alexsandra Mardegan, se reuniu com as escolinhas de futebol para orientar as mesmas sobre a necessidade de todas elas se regularizarem junto aos órgãos de proteção à criança e adolescente, mas para que isso seja possível, todas teriam que estar com CNPJ, diretoria constituída; e seguido às recomendações do MP.

A promotora iniciou a reunião com apenas dez das trinta escolinhas existentes em Marabá. Compareceram À reunião: Asfem, Esporte Criança, Camisa 10, Transamérica, Duque de Caxias, Folha 33, Santa Rosa, Brejo do Meio, Tocantins KM 07 e PAD.

Dizendo haver denúncias com fotos e endereços, de abuso sexual contra crianças e adolescentes, a promotora afirmou que as investigações estão sendo feitas pela promotoria criminal, e que independente das entidades estarem regularizadas, os dirigentes não ficarão isentos de responder criminalmente por qualquer crime praticado contra as crianças e adolescentes.

Também existe denúncias de escolinhas que treinam garotos em dois ou três períodos, obstruindo assim a ida das crianças à escola, assim como alguns dirigentes foram acusados de estimular a violência entre as próprias crianças durante os jogos, entre outros crimes praticados contra a criança e adolescente.

Dirigentes do Centro Social da Folha 33, assim como coordenadores do Projeto Esporte Criança, do bairro são Félix, alegaram que não tinham recursos para registrar suas entidades, ao que a promotora, voltou a afirmar que as que não se adequarem às normas de atendimento à faixaetária seriam fechadas. 


No encerramento da reunião Alexsandra Mardegan alertou que as esquipes que se fizeram representar nesta reunião, já deveriam se sentir avisadas, enquanto as demais seriam notificadas à comparecer no dia 5 de agosto, Às 14 horas, no Ministério Público para nova reunião, sob pena de serem proibidas de funcionar aquelas que não estivesse adequadas às exigências da Lei.

fonte: Assessoria MPE

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