segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Goleiro do Santos comete erro infantil o jogo inteiro contra o ‘Barça’

19-12-11 Milhares de jornalistas esportivos vão descrever em detalhes as virtudes deste fantástico time do Barcelona que massacrou o Santos na goleada por 4 a 0, na final do Mundial de Clubes, no Japão. Também não haverá algum doido no planeta que persistirá fomentando a discussão sobre o melhor jogador da atualidade, com o show à parte do argentino Lionel Messi e a discrição do atacante santista Neymar neste domingo.
Tudo devidamente compreensivo e com os pingos nos respectivos ‘is’. O que não dá pra engolir é a ingenuidade do goleiro Rafael, do Santos, ao quebrar quase todas as bolas em cobranças de tiro de meta ou optar pelo chutão pra frente após agarrá-las.
Ora, se todo mundo sabe que o ponto alto do Barcelona é a valorização da posse de bola, o raciocínio elementar é evitar o chutão ao ataque, pra ver aquilo que acontece.
Invariavelmente o Barcelona ganhava a bola chutada a esmo, colocava-a no chão, e o time do Santos ficava na roda, correndo feito bobo pra lá e pra cá.
Não venham com a desculpa que o Barcelona marcava saída de bola e com isso impedia que o Santos saísse jogando. Balela. A marcação do time espanhol deu-se a partir da intermediária defensiva santista.
O argumento de que os zagueiros do Santos não têm cacoete pra sair jogando também não é válido. Nessa circunstância, o volante Arouca ou o meia Paulo Henrique Ganso poderia aparecer entre zagueiros e laterais de seu time, na saída de bola, para iniciar a dinâmica de jogo.
Só pra lembrar, naquele Guarani campeão brasileiro de 1978, o meia Zenon buscava a bola colado ao seu goleiro Neneca para iniciar a arrumação de seu time, quando o adversário marcava sob pressão a saída de bola.
Evidente que o goleiro Rafael não é responsável direto pelo debacle do Santos, e alguns até dirão que foi um dos principais jogadores de seu time com algumas inegáveis defesas.
Entretanto, na minha conceituação, cometeu erro imperdoável o jogo inteiro ao dar a bola de graça para o adversário. E sabendo minuciosamente quem era o adversário.
 
GANSO
Quem caiu tremendamente na bolsa de cotação internacional foi Ganso. Sua habitual lentidão foi engolida por meio-campistas do Barça que ‘roubaram’ a bola até com facilidade.
Quanto a Neymar, prevaleceu o certo ditado que ‘uma andorinha não faz verão’. Bem marcado e não municiado condizentemente, ficou devendo.
Convenhamos que seria injusto cobrar muito mais do restante do elenco. Portanto, tirem da cabeça que o Santos é um super time. A diferença é Neymar.

Postado por: Willian Costa 
Para mim o pior jogo que eu já vir o Santos jogar na éra meninos da Vila.

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